Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

sábado, 22 de outubro de 2016

Cosmos, uma flor com cheiro a passado e a saudade



O cosmos, também conhecida como cósmea, é uma planta que apresenta folhas finas muito divididas e caules bastante ramificados, o que lhe confere uma aparência delicada e incomum. Apesar disso, é uma planta resistente e dependendo das condições de cultivo e da variedade cultivada, pode chegar a ultrapassar os 2 m de altura, embora normalmente atinja de 30 cm a 1 m . Seus capítulos florais, que têm de 5 a 10 cm de diâmetro, podem ter lígulas (“pétalas”) de cor rosa, vermelha, violeta, branca e tons intermediários.

Apresentando um aspecto mais interessante quando plantado em grupos, o cosmos pode formar maciços no jardim, ou pode ser cultivado junto a muros e cercas. As cultivares anãs podem ser facilmente cultivadas em vasos e jardineiras.
Antigamente, quando em termos florais as escolhas eram poucas, utilizavam-se os cosmos para delimitar espaços _ plantavam-se à volta das couves, dos pimentos, das ervilhas. Eram como um  muro que cercava as culturas e embelezava os terrenos.














































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