Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

quarta-feira, 15 de março de 2017

A cegonha nos céus conhece as suas estações




A CEGONHA MIGRA NA HORA CERTA


O profeta Jeremias escreveu: “A cegonha nos céus conhece as suas estações.” Na região onde Jeremias morava, dava para observar a migração das cegonhas. Um relatório mostrou que, durante uma primavera, mais de 300 mil cegonhas-brancas migraram da África para o norte da Europa, passando pelo vale do Jordão. Assim como outras aves migratórias, as cegonhas “se apegam ao tempo do seu retorno”. (Jeremias 8:7) É como se elas tivessem um relógio interno com um alarme que dispara na hora certa. Assim, milhares de aves voltam para casa para passar o verão.

O Atlas Collins da Migração das Aves * diz: “O mais incrível é que a migração das aves ocorre de modo instintivo.” Jeová Deus criou as aves migratórias com uma sabedoria natural. Elas conhecem as estações por instinto. Nós também podemos discernir o tempo em que vivemos. (Lucas 12:54-56) Só que, diferente das cegonhas, não fazemos isso por instinto. Precisamos do conhecimento de Deus para entender em que época estamos vivendo. Nos dias de Jeremias, os israelitas não prestaram atenção ao que estava acontecendo em volta deles. Deus explicou qual era o problema: “Eles rejeitaram a palavra de Jeová; que sabedoria eles têm?” — Jeremias 8:9.















































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