Lebução fica situada em lugar alto e aprazível, na margem esquerda do rio Calvo, entre montanhas onde o tempo guardou riquezas e mistérios. A 25km da sede do concelho, goza de um clima de montanha com invernos frios, verões quentes e de paisagens deslumbrantes.

É uma aldeia tradicionalmente vocacionada para a agricultura (centeio, batata, castanha e vinho) e para o comércio de largas tradições. Em tempos remotos, Lebução, foi o centro das transacções comerciais de uma enorme área circundante, que se efectuavam por troca directa de produtos.

Monumentalmente, a Igreja abraça, do alto das suas torres sineiras, todo o casario disposto em anfiteatro e chama os fiéis à oração. É obra da renascença, de muros altos e bem alinhados, construção de uma só nave. O retábulo do altar-mor, é de apreciável valor artístico, com colunas salomónicas e motivos ornamentais e simbólicos, realçando as arquivoltas que guarnecem a abóbada polícroma da tribuna.O Orago da freguesia é S. Nicolau, mas a principal referência religiosa desta terra é Nossa Senhora dos Remédios, que tem o seu dia no calendário religioso - 8 de Setembro.

Aqui, como em todo o Nordeste de Portugal, usa-se uma linguagem oral, um conjunto de termos e expressões que, pouco a pouco, se vão perdendo com a partida dos mais idosos.

A hospitalidade está presente nas vivências diárias, marcadas por um espírito de partilha e solidariedade. A porta das casas de Lebução está sempre aberta para receber, à boa maneira transmontana, "quem vier por bem".


A ideia deste Blogue, surgiu da necessidade de preservar a identidade desta comunidade, aproximando todos os Lebuçanenses da sua terra natal.

A feira do Folar de Valpaços

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Rompe o solo a semente pequenina



Rompe o solo a semente pequenina e brota,
Á luz do sol se mostra e verdejante cresce;
Surgem brotos cobrindo os galhos. Tudo em volta
Transforma-se em botões...E a árvore floresce.

Passa o tempo e o tronco frágil se agiganta,
A copa agora enorme em frutos mil se espalha...
A passarada ali, saciando a fome canta,
E à noite, na folhagem espessa, se agasalha.

Mas chega o homem enfim, o ser inteligente,
E sem pensar sequer nos desastrosos danos,
Que vai causar, por certo, em todo o ambiente:

Liga insensivelmente a sua moto serra,
E o que Deus fez crescer por muitos...Muitos anos,
Ele em poucos minutos faz cair na terra.


Autor: Samuel Freitas de Oliveira



























































Sem comentários: